jueves, 30 de noviembre de 2006
martes, 28 de noviembre de 2006
El camino de los ingleses

Pois sim, um filme dirigido pelo A. Banderas (o 2º) que tem como base o romance do seu amigo Antonio Soler.
o filme tem lugar num verão em Málaga e relata as histórias que se cruzam de seis amigos malagueños na fase da passagem da adolescência para a idade adulta...
Estreia no dia 1 de Dezembro aqui em España.
Não leio mais sobre nem falo mais sobre até o ver.
lunes, 27 de noviembre de 2006
Mário Cesariny

Ontem às onze fumaste um cigarro
encontrei-te sentado ficámos para perder
todos os teus eléctricos os meus estavam perdidos
por natureza própria
Andámos
dez quilómetros
a pé
ninguém nos viu passar
excepto
claro
os porteiros
é da natureza das coisas
ser-se visto
pelos porteiros
Olha
como só tu sabes olhar
a rua os costumes
O Público
o vinco das tuas calças
cheio de frio
e há quatro mil pessoas interessadas
nisso
Não
faz mal abracem-me
os teus olhos
de extremo a extremo azuis
vai ser assim durante muito tempo
decorrerão muitos séculos antes de nós
mas não te importes
não te importes
muito
nós só temos a ver
com o presente
perfeito
corsários de olhos de gato intransponível
maravilhados maravilhosos únicos
nem pretérito nem futuro tem
o estranho verbo nosso
JOY DIVISION
E esta é para mim, a melhor banda de todos os tempos e a melhor música de todos os tempos.
domingo, 26 de noviembre de 2006
viernes, 24 de noviembre de 2006
Vivir en la Raya 2003-2006

Estará exposta no Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC) até 14 de Janeiro a exposição fotográfica "Vivir en la Raya 2003-2006", de Antonio Covarsí.
Antonio Covarsí faleceu em Fevereiro de 2006 sem poder acabar de revelar as ultimas fotografias que havia captado nas pequenas povoações situadas na fronteira hispano-lusa. Iniciou este projecto no ano 2003, com a intenção de reunir, com uma visão pessoal, a forma de vida dos habitantes dessas pequenas aldeias e vilas, que continuam a manter os seus costumes e onde parece que o tempo parou.
“Vivir en la Raya 2003-2006” é uma selecção de 95 imagens seleccionadas por Josep Vicent Monzó, que manteve una estreita colaboração com Antonio Covarsí durante a realização deste projecto. A visão de Antonio Covarsí sobre esta zona é, na sua opinião sobre este territorio tão particular sobre as gentes ou sobre a paisagem, ampliando o campo de observação para conseguir transmitir as suas emoções frente a cada momento no qual sentiu o prazer de comunicar com a pessoa encontrada ou o motivo que o impressionava.
Comecou por misturar retratos dos poucos habitantes que encontrava con paisagens naturais ou urbanas.
"Su mirada recoge en los rostros de hombres y mujeres la dureza del trabajo en el campo y los viejos cuerpos maltratados por las inclemencias del tiempo aparecen junto con estremecedores detalles de los interiores de sus casas o de sus trabajos. Consigue la complicidad de sus modelos que posan con total familiaridad, frente a la honesta y delicada postura del fotógrafo que los visita periódicamente, llevándoles copias de sus anteriores trabajos. Su mirada sobre el paisaje se detiene en bellas vistas o desgarradores primeros planos sobre la reseca vegetación. Un trabajo que mezcla con idéntica pasión lo encontrado en pocos kilómetros a lo ancho de los dos países que divide la Raya, mostrando los necesarios detalles para huir de un realismo melodramático y aunque mantiene una gran carga documental, el conjunto de imágenes conseguidas, nos permite ver la realidad vivida por el autor."
Acompanha esta expo a publicação de um catálogo que conta com a edição das 120 imagens que a compõem.
jueves, 23 de noviembre de 2006
azuloscurocasinegro

"azuloscurocasinegro es un estado de ánimo, un futuro incierto, un color. Un color que a veces no reconocemos, que dependiendo bajo qué luz, qué prisma y qué actitud se mire, cambia. Un color que nos acuerda que muchas veces nos equivocamos y, a veces, las cosas no son del color que las vemos."
...e que muitas vezes nem nós mesmos somos da cor que nos pensamos...
descobertas, encontros
tem tudo aquilo que mais aprecio no cinema espanhol: ser muito próximo à realidade e, como diz a minha amiga Sónia, tratar sobre pessoas reais, vidas reais.
aquelas personagens podiam ser qualquer um de nós.
y si no te gusta el color de tu vida, cámbiala
azuloscurocasinegro


Tom Waits

bem tentei escrever algo sobre o novo do Tom Waits, mas nem me sinto capaz de avaliá-lo.
Leiam a Rolling Stone
a unica coisa que consigo dizer é que para mim jamais alguém algum dia foi capaz de fazer música assim.
é a beleza suprema, não há nada assim,
É O MELHOR DO MUNDO O MELHOR O MELHOR O MELHOR
O MELHOR DESTE MUNDO E DE QUALQUER OUTRO MUNDO QUE POSSA EXISTIR :P
lunes, 20 de noviembre de 2006

Fui ver a Matança do Texas na companhia de umas maravilhosas pipocas XL e uma Coca-Cola XL.
Não que seja o tipo de filme que mais aprecio mas... A verdade é que me apetecia mesmo ver um filme destes, sangue, pessoas a correrem para salvarem as suas vidas, pessoas a serem cortadas ao meio com motoserras, pessoas a quem é arrancada a cara, pessoas a levarem pauladas... enquanto eu assistia impávida e serena, a toda aquela chaçina.
É um Junk Movie, mas até gostei.
É lixo, completamente.
conclusão a que cheguei mais o Jorge: É lixo e por isso é que é bom :p
(nao consegui encontrar uma imagem do filme que fosse horrorosa. mas também não me apeteceu procurar melhor :p )
domingo, 19 de noviembre de 2006
viernes, 17 de noviembre de 2006
Daqui em diante

Olga Roriz em homenagem a Samuel Beckett...
amanhã às 21h30 no CAEPortalegre.
IMPERDÍVEL
BABEL

Dos filmes que estou à espera de ver este é aquele que mais anseio.
É o último filme da triologia sobre a morte de A. Gonzalez Iñárritu (sendo os outros dois como é lógico, o Amores Perros e o 21 Gramas).
Dizem que é: “un apasionante opus sobre el dolor, la muerte, la casualidad y la incomunicación en estos tiempos que nos ha tocado vivir”…
Em España estreia dia 15 de Novembro.
Mais uma revisãozita!

No próximo ano cumprem-se 27 anos que estreou o primeiro Blade Runner. Estreará nos cinemas uma nova versão dessa peli, intitulada The Final Cut.
E depois, um pack com as 3: a 1ª versão, o Director’s Cut e o Final Cut...
E diz-se ainda, que é possível que Ridley Scott esteja a preparar uma sequela para este filme.
El laberinto del Fauno

Tinha uma grande expectativa que inicialmente se desvaneceu. Aquela forma de misturar a vida real da España dos anos 40 – tropas franquistas e guerrilheiros escondidos nas montanhas - com a fantasia estava-me a começar a irritar, mas felizmente o filme terminou e consciencializei-me de que tinha mesmo que ser assim.
Um fauno que eu às vezes não tinha a certeza se era mau ou bom, um sapo gigante e um humanóide esquisitíssimo e esquelético que não tinha olhos (na cara...tinha-os nas palmas das mãos) - e cujo actor é o mesmo que faz a personagem do fauno - fadas, portas que surgiam se fossem desenhadas com giz branco na parede – um universo criado pelo mexicano Guillermo del Toro que realmente me tocou...
...lembra-me a Alice no País das Maravilhas – ou a Alice no País dos Horrores...
Faz-me pensar que quando às vezes ando com a cabeça num mundinho só meu...quem sabe se as fadas nao existem mesmo...

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