
Tinha uma grande expectativa que inicialmente se desvaneceu. Aquela forma de misturar a vida real da España dos anos 40 – tropas franquistas e guerrilheiros escondidos nas montanhas - com a fantasia estava-me a começar a irritar, mas felizmente o filme terminou e consciencializei-me de que tinha mesmo que ser assim.
Um fauno que eu às vezes não tinha a certeza se era mau ou bom, um sapo gigante e um humanóide esquisitíssimo e esquelético que não tinha olhos (na cara...tinha-os nas palmas das mãos) - e cujo actor é o mesmo que faz a personagem do fauno - fadas, portas que surgiam se fossem desenhadas com giz branco na parede – um universo criado pelo mexicano Guillermo del Toro que realmente me tocou...
...lembra-me a Alice no País das Maravilhas – ou a Alice no País dos Horrores...
Faz-me pensar que quando às vezes ando com a cabeça num mundinho só meu...quem sabe se as fadas nao existem mesmo...

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